terça-feira, 20 de março de 2012

Peyton Manning assina com o Denver Broncos


Na tarde desta terça-feira, 20, o quarterback Peyton Manning foi anunciado oficialmente como jogador do Denver Broncos para a temporada de 2012/2013 da NFL, a liga de futebol americano. Com passagem inesquecível pelo Indianápolis Colts, onde jogou por 13 temporadas (1998 a 2011) e conquistou o título do Super Bowl em 2007, além de ser MVP da partida, Manning que já está com 36 anos e ficou de fora da última temporada por conta de uma séria lesão no pescoço foi liberado da ex equipe para abrir espaço a Andrew Luck, quarterback que é visto com grande potencial em Indianápolis. Vale lembrar que o experiente quarterback chega com status de grande jogador, tendo acertado cerca de 65% de seus passes tentados ao longo da sua carreira. Foram 4.682 bem executados num total de 7.210 tentativas. O contrato do jogador será de 5 anos e o quarterback receberá 19,2 milhões de dólares por ano.

Com a chegada de Manning que vai atuar com a mesma camisa de número 18 que o consagrou pelos Colts, a jovem promessa Tim Tebow deve estar de saída dos Broncos. Segundo o site da própria NFL, as jogadas de "Tebowmania", apelido ganho carinhosamente pelo jogador, interessa a 5 equipes. Dentre elas, New York Jets e San Francisco 49ers teriam mostrado forte interesso na revelação da última temporada.

É isso aí, pessoal. Enquanto os Broncos não decidem o que fazer com Tim Tebow, Peyton Manning promete levar o time de Denver ao mesmo patamar que atingiu com os Colts. Ventila-se nos EUA que Manning não está conseguindo lançar para o lado esquerdo com a mesma facilidade de que lança para o lado direito, mas vamos aguardar o inícios da temporada para confirmar isso.

Um forte abraço e até a próxima!

Crédito de imagem: SportsCenter Americano

sábado, 10 de março de 2012

NBB Brasil vence NBB Mundo por 125 a 102


Na manhã deste sábado, 10, aconteceu em Franca, interior do estado de São Paulo, e conhecido como a capital do basquete, o jogo das estrelas da NBB (Novo Basquete Brasil). De um lado, os brasileiros da competição, entre eles Nezinho (Brasília – e jogador mais vaiado pela torcida local pela rivalidade, já que Nezinho era jogador do time de Ribeirão Preto, cidade vizinha de Franca), Guilherme Giovanonni (Brasília) e Murilo (São José) eleito como melhor jogador da partida. Do lado dos estrangeiros da NBB, destaque para Larry Taylor (Bauru), Shamell Stallworth (Pinheiros) e Guilherme Kammerichs (Flamengo). A partida terminou com vitória dos brasileiros por 125 a 102, descontando a derrota sofrida no ano de 2011. Apesar da partida, o mais importante foi a festa realizada tanto dentro de quadra, como pela torcida francana.

Os destaques da partida ficaram por conta da inovação nas cestas. No final do último quarto, por exemplo, Robert Day, que foi eleito MVP (melhor jogador da partida) em 2011 por ter feito incríveis 50 pontos na partida, protagonizou um lance histórico no basquete. Após sofrer falta em um dos ataques, o americano tinha direito a tentar 2 lances livres. O primeiro chute saiu errado e Day errou o arremesso, mas, na segunda chance ele resolveu tentar um livre de 3 pontos, e acertou! Claro que oficialmente a jogada não vale, mas por ser um jogo de festa, tudo era válido. Enterradas de diferentes maneiras, arremessos de 3 pontos e até tabela com os juízes também foram lances atípicos da partida, principalmente pelo lado dos estrangeiros que vieram apenas para dar show, enquanto os brasileiros mantinham a concentração para conquistar o título da partida.

Considerado o "confronto do ano" para o basquete nacional, o glamouroso Jogo das Estrelas teve sua primeira edição em 2009 no Rio de Janeiro e se tornou evento indispensável para o calendário da modalidade no país. Desde então, os melhores jogadores da temporada são selecionados através de jornalistas e especialistas para, então, serem definitivamente eleitos através de voto popular, definindo que entra na quadra para encarar uma partida comemorativa, e que eleva o sucesso da NBB por todo o Brasil e até fora dele.

É isso aí, pessoal. Um grande abraço e até a próxima!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Leonardo Bertozzi fala sobre sua carreira profissional para o Esportes Coletivos em Pauta

A entrevista do mês aqui no blog traz ninguém mais, ninguém menos, que o comentarista esportivo dos canais ESPN, Leonardo Bertozzi, que também é funcionário do site Trivela.com. Há cerca de 3 anos na empresa, Léo vai responder algumas perguntas sobre sua vida pessoal e profissional, além de dar uma enorme dica para quem quer seguir o ramo de jornalismo esportivo.

Ficha Técnica:

Nome: Leonardo Bertozzi

Nascimento: 19/10/1980, em Belo Horizonte – MG

Formação: Ensino Superior completo em 2002, no Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH.

Trajetória profissional: Bandsports entre 2005 e 2009. Site Trivela.com desde 2007 até os dias de hoje. ESPN de 2009 até os dias de hoje.

Entrevista

Esportes Coletivos em Pauta: Como começou sua vida profissional e por que o jornalismo?

Leonardo Bertozzi: O jornalismo sempre foi minha única opção de carreira, nunca pensei em seguir outro rumo. Fiz faculdade em Belo Horizonte, onde nasci, e lá tive minhas primeiras oportunidades profissionais. Trabalhei como editor do extinto site FutBrasil e participei da iniciativa pioneira do site do Atlético Mineiro em cobrir jogos ao vivo direto do estádio, a partir de 1999.

EPC: Como foi sua trajetória até chegar na ESPN?

LB: Tudo começou com o site Futebol Europeu, que criei em 2004. A partir daí vieram convites importantes, como o da Trivela, em 2007, e o convite para participar de programas do BandSports, através do Mauro Beting, que através do trabalho se tornou um grande amigo. Comentei jogos no BandSports e no FX antes de receber a proposta da ESPN, em agosto de 2009. Comecei comentando jogos esporádicos, depois veio a participação em programas e a contratação em definitivo.

ECP: Além de comentarista de televisão, você também comenta na rádio. Pra você, em qual dos 2 meios você se dá melhor? E qual a grande diferença entre elas?

LB: As intervenções são diferentes. Na rádio é necessário ser mais objetivo, resumir rapidamente o que acontece em campo, já que o mais importante é a descrição dos lances pelo narrador. Na TV, o público já vê o que acontece em campo. Você tem um papel mais informativo e pode se alongar um pouco mais em determinadas explicações, caso o ritmo do jogo assim permita.

ECP: Um grande marco na sua carreira:

LB: Fazer minha primeira transmissão de Champions League no estádio - Real Madrid x Milan, em outubro de 2010.

ECP: Uma decepção profissional:

LB: Decepções sempre existem, mas ficam no passado. Felizmente nenhuma é relativa aos atuais trabalhos.

ECP: Um sonho profissional e um pessoal:

LB: Profissionalmente, espero ir a uma final de Champions e a jogos de Copa do Mundo. Na vida pessoal, o mais importante é dar a melhor educação à minha filha.

ECP: Possui alguma referência no jornalismo?

LB: Várias. Todo profissional que privilegia a informação e o conhecimento é referência para mim. Não precisa ser sisudo para ser informativo, mas também não é preciso transformar a piada em pauta para ser bem-humorado.

ECP: Como é conciliar a vida de comentarista esportivo com o cargo de editor do trivela.com?

LB: Hoje meu papel na Trivela é mais de consultoria, há pessoas competentes cuidando do cotidiano do site.

ECP: Hoje em dia, a grande discussão futebolística gira em torno de futebol europeu VS futebol sul-americano. Você acha que ainda há muita disparidade técnica ou podemos jogar de igual pra igual com os times do velho continente?

LB: Em um jogo só, tudo é possível. Mas o nível dos jogadores que atuam lá e cá ainda é muito distante. Hoje o futebol brasileiro tem apenas um craque, Neymar, e exige o máximo esforço do clube para mantê-lo por aqui. Não se pode confundir equilíbrio do campeonato com nível técnico, embora o Brasileirão seja um campeonato de emoções fortes e vários bons jogos.

ECP: Pra você, qual a melhor liga (entre jogadores, nível técnico/tático e disputa) para se acompanhar na Europa?

LB: Em termos de média geral dos jogadores e qualidade dos jogos, é difícil superar a liga inglesa. Evidentemente, os dois melhores times estão na Espanha, mas a disparidade joga contra o campeonato. Colocando tudo na balança, cada vez mais me impressiona a Bundesliga: bons jogos, estádios sempre cheios e os clubes saudáveis financeiramente.

ECP: Faça uma escalação dos melhores jogadores que você viu jogar:

LB: Buffon, Cafu, Baresi, Maldini, Roberto Carlos, Redondo, Xavi, Zidane, Romário, Ronaldo e Messi.

ECP: Palpites: campeões da UCL e Libertadores deste ano:

LB: Barcelona e Santos (de novo?)

ECP: Além do futebol, qual outro esporte te chama atenção e você acompanha fielmente?

LB: Gosto muito de esportes em geral, mas acompanho muito a Fórmula 1. Foi minha primeira paixão esportiva além do futebol.

ECP: Um recado para quem sonha chegar onde você está....

LB: Tem que gostar do que faz, não pode ter preguiça e precisa ser perseverante. E nunca deixar de aprender.

ECP: Pergunta bônus: Léo, alguns amigos estão querendo saber se você dorme em algum momento do seu dia (rs)

LB: Precisa dormir em algum momento! Mas horário de jornalista é estranho, sempre foi.

Créditos finais

É isso aí, pessoal. Espero que vocês tenham gostado. Queria agradecer ao Léo por conceder a entrevista, e também queria agradecer a pessoa que arrumou o contato do nosso entrevistado, obrigado a ambos!

Queria pedir ao leitores, que fossem enviados alguns nomes que vocês gostariam que fossem entrevistados (viáveis) para que nas próximas pautas tenhamos outros grandes nomes! Um grande abraço e até a próxima.

Créditos de imagens: álbum pessoal do Leonardo Bertozzi em sua página do Facebook.